segunda-feira, 18 de abril de 2011

Silgueiros 2 - 0 SC Paivense


SC Paivense

Tó Lopes; Bruno Pires; Parma; Silas; Cardoso; Paulito; Zé Miguel; Márcio Rebelo; Rochinha; Márcio; Sérgito

Queria começar por dizer que ontem deu-me um ataque nostalgico. Cresci a ver futebol em estadios decrépitos, com pelados tipo quintal, com medidas regulamentares minimas e muros a 1,5 metros da linha lateral a suspirar por uma pintura encabeçados por vedações em rede galinheiro. O Estadio de Silgueiros é assim como que o Último Moicano dos campos do século passado.... Longa vida ao Campo da Casa do Povo de Silgueiros...

Sim, perdemos, jogámos o possível e o possível não era mais do que cada um dos nossos jogadores dar tudo o que tinha no sentido da entrega e da dedicação, dificilmente haveria sistema táctico ou inspiração individual capazes de se imporem ás caracteristicas físicas do espaço. O jogo foi pouco melhor que miserável. Pirulito para o ar, tropeções na bola, 2 golos acidentais.... basicamente o previsível. É verdade que não é bonito, mas ok também faz parte da modalidade...

 Este é daqueles jogos que se lhe pode fazer o velório mesmo antes começar, há 1 lance que resume na perfeição este tipo de peladinhas, o 1.º golo do Silgueiros: Sérgito num assomo de entreajuda desce para anular um contra-ataque adversário, recupera na raça, bola ganha a meio campo, dois passos no embalo, bola na linha defensiva, erro no passe, adversário isolado. Costumo dizer que nestes jogos a sorte é como um preservativo, se a coisa funciona é um prazer imenso, se dá buraco alguém fica quinado. De qualquer das formas, teorias à parte, um grande espírito do maestro.

Continuo na minha, em termos de classificação estamos obrigados a mais, não é por morrer uma andorinha que acaba a primavera, agora é tocar o boi para frente. Carrega Sport Clube Paivense.



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